O Menino que andava de andador

Olá Colecionadores!
O texto abaixo é um conto escrito por mim. Posso dizer que 90% do que está escrito é baseado no que de fato aconteceu. Escrevi como uma forma de desabafo, precisava de uma via de escape para aliviar a tensão vivida nos últimos meses. Espero que gostem e comentem e se não gostarem comentem mesmo assim!


Era só um menino, se aproximando da adolescência, mas ainda assim um menino. Estudava em uma grande escola pública, em um bairro de classe média. Mas ainda sim, era só mais um menino. Ninguém o via, ninguém sabia quem ele era, pois era só mais um menino. Só mais um número na chamada. Não era ninguém. Mais um, entre tantos outros, perdido em um mar de meninos e meninas uniformizados de uma grande escola pública. Mas ainda assim, era só mais um menino.
Tem uma mãe, mas não tem um pai. Ou melhor, tinha um pai. Não que o pai tivesse morrido ou sumido, mas um pai que fez outra escolha. Um pai que, quando conheceu sua mãe, passou a desejar uma família e a querer ser uma pessoa de bem. Deixar para traz um passado doloroso, que trouxe consequências desagradáveis e que macularam a sua imagem de bom moço.
O pai do menino que era só mais um menino, tem uma historia triste, mas com um desfecho que é bastante comum nos dias de hoje. Vamos a história desse pai: Esse pai queria esquecer a morte trágica do próprio pai. Por mais que esse pai fosse abusivo com sua mãe era um bom pai para ele. Mas esse pai tinha uma fraqueza por bebidas e jogos de azar. Era um pai alcoólatra, jogador e infiel. A descoberta dos vários irmãos logo após a morte do pai o chocaram. Como se não bastasse ter perdido o pai para uma bala calibre 38, disparada pelo próprio pai, ainda descobre vários irmãos. Alguns mais velhos e outros da mesma idade que ele e outros mais novos. Irmãos que não eram filhos de sua mãe, mas de outras duas mulheres que ele só conhecia de vista, mas que tinha laços de amizades com quem ele sempre acreditou serem seus amigos e jamais seus irmãos. Ele não sabia, sua mãe não sabia, mas seu pai sempre soube, pois não foi apenas um caso passageiro o que teve com as outras mulheres, foi mais que isso.
 Quando se tornou pai, queria uma vida diferente da que o próprio pai seguiu, mas não foi forte o bastante para resistir às tentações que outrora tentaram o pai. Ele não queria ser como o pai, queria ser diferente. Mas a morte prematura do pai, quando ainda contava com sete anos de idade, abalou seu mundo, levando-o para um caminho onde poucos voltam ou quase ninguém consegue voltar. O suicídio do pai mostrou o quão vulnerável um homem sem estrutura emocional pode ser.
Por mais que ele não quisesse ser igual ao pai, acabou seguindo os seus passos, pelo caminho que ele mais odiava e repudiava, um caminho que havia jurado nunca seguir.  Então ele sucumbiu e se rendeu as tentações, porém por um viés muito mais profundo do que o pai seguiu. Sua prioridade deixou de ser a família, a esposa e o filho que acabara de nascer.  Se tornou um pai que não suportou a responsabilidade de ser um chefe de família. Que não suportou o peso do amor da esposa e do filho recém-nascido. Que não suportou ter uma família para amar, ser amado e se responsabilizar. E assim, partiu em busca novas experiências e companhias, que não exigissem responsabilidade, que não exigissem afeto, que não envolviam sentimentos e comprometimentos. Companhias que não queriam amor ou envolvimento emocional e não sabiam nada sobre amor, sobre amar.
Preferiu à companhia efêmera das drogas, a companhia de uma nevoa de odores nauseantes e uma faixa de poeira branca; a companhia de um cachimbo que não oferecia paz, alegria e/ou felicidade, apenas um alivio rápido e imediato para uma angústia e uma fome, inexplicáveis e sem fim. Preferiu a companhia de prostitutas, que aplacavam sua necessidade de prazer, exigindo apenas o dinheiro como pagamento pelo serviço prestado, pelo alívio oferecido. Agora, tudo que importava era o prazer sem limites. Prazer e alívio para o corpo, mas não para a alma. E seguindo por esse caminho, esqueceu-se da família, da esposa e do filho. Um filho que nunca saberá o que é ter um pai. Um filho que era apenas mais um menino.
Mas o menino que era só mais um menino tem uma mãe. Uma mãe que ele admira e sente orgulho. Uma mãe, que não importa o que é importante para ela, mas sim o que é importante para ele e para os dois juntos. Uma mãe que deixou de lado sua vida pessoal, por uma vida dedicada a família, por mais que essa família fosse apenas ele e a mãe. Mas era uma família. E apesar das circunstâncias, eram felizes. Não tinham tudo que queriam, mas nunca faltou aquilo que precisavam. Não tinham fartura, mas não nunca passaram fome. E a presença do pai se tornou desnecessária financeiramente. Não que a mãe tenha proibido o pai de ver o menino que era só mais um menino, mas pelo pai que não quis estabelecer laços ou criar vínculos com o menino que era só mais um menino. A mãe bem que tentou estreitar relações, porém seus esforços foram em vão, acabou por desistir e tentar suprir a ausência do pai do menino, que era só mais um menino, com qualquer coisa que deixasse o filho feliz, que o deixasse alegre e satisfeito com a vida que levava junto à mãe.
Mas um dia, o menino que era só mais um menino, em meio a tantos meninos e meninas uniformizados, de uma grande escola pública, em um bairro de classe média, começou a sentir dores no pé direito. As dores não permitiam que corresse, brincasse ou andasse corretamente.  Então, o menino, que era só mais um menino, começou a mancar. Mas ninguém na escola percebeu que ele mancava, assim como ninguém sabia quem ele era, assim como ninguém o via, já que ele era só mais um menino, mais um menino uniformizado no meio de tantos outros com uniformes iguais.
Porém as dores no pé direito, não foram causadas por uma torção ou um mau jeito e que rapidamente seria curado e resolvido. Na verdade, nem mesmo o médico que atendeu primeiramente o menino, sabia de fato o que ele tinha. Após varias idas e vindas, em médicos, exames e médicos, descobriu-se o que o menino, que era só mais um menino qualquer e com uma lesão no tornozelo direito, poderia estar desenvolvendo um tumor. Para o menino, esse diagnóstico em nada afetava sua vida, o seu único interesse era saber se ele poderia voltar a andar sem sentir dor. Mas para a mãe do menino, o mundo ruiu, desmoronou, suas esperanças se abalaram e por um momento não soube o que fazer ou para onde correr. Não podia contar com pai, pois o pai jamais se interessou pela saúde ou bem estar do menino, que era só mais um menino. Só podia contar com ela mesma e não poderia se dar ao luxo de sucumbir ao desespero, tinha que se manter firme e forte, por ela e pelo filho. Pois o menino que, para a grande escola pública na qual estudava e para os médicos, era só mais um menino com uma lesão no tornozelo direito, para ela não era só mais um menino, era seu filho, seu único filho. Seu companheiro, sua alegria, seu orgulho, seu tudo, seu mundo.
Para um especialista foi encaminhado e o que parecia ser um tumor, foi logo descartado e um novo diagnóstico foi dado: osteomielite. A mãe não tinha ideia do que o nome do novo diagnóstico significava ou queria dizer e para o menino só impostava uma resposta: se voltaria a andar e a correr sem sentir dor.
Agora, com o diagnóstico confirmado, uma nova batalha se iniciava, pois o menino, que de novo era só mais um menino com uma lesão no tornozelo direito, precisava de uma cirurgia. O médico queria urgência, mas o plano não queria que fosse tão rápido assim e em meio aos procedimentos burocráticos e trâmites mais burocratizados entre plano de saúde e decisão médica, o menino que era só mais um menino com uma lesão no tornozelo direito, continuava com dor, sem poder brincar, sem poder se divertir e sentindo dor.
Depois de dois meses de idas e vindas ao atendimento ao cliente do plano de saúde, a cirurgia do menino, que era só mais um menino com uma lesão no tornozelo, foi liberada. A cirurgia foi feita com sucesso, os pontos cicatrizaram com perfeição, mas dor que o menino, que era só mais um menino, sentia antes da cirurgia, continuava.
E depois de duas semanas sem poder andar, se recuperando da cirurgia, ele precisava retomar a rotina e voltar para a grande escola pública na qual estudava.  Sem poder apoiar o pé no chão, um andador foi arranjado, para facilitar a locomoção do menino, que era só mais um menino com uma lesão no tornozelo direito e que precisava voltar para a escola. Agora, o menino que era só mais um menino na grande escola publica na qual estuda, não era apenas só mais um menino. Agora ele era o menino que andava de andador. Agora ele era visto, ele era notado, olhares curiosos eram dirigidos a ele, pelo simples fato de que agora ele precisava de um andador. Um aparelho simples, mas que despertava curiosidade e chamava a atenção. Mas mesmo assim, ninguém sabia quem ele era, exceto que era o menino que andava de andador.
Ninguém sabia quem ele era, ninguém o conhecia, mas todos ficavam olhando quando o menino, que agora era o menino que andava de andador, passava. Todos queriam saber o que ele tinha. Era aleijado? Sofreu algum acidente? Quebrou o pé? Mesmo ninguém sabendo o que o menino que andava de andador tinha, poucos se arriscavam a perguntar, porém os sussurros por onde o menino que andava de andador passava, era possível detectar a curiosidade, uma curiosidade mórbida por saber o que aconteceu com o pé do menino, mas não com o menino. Que um dia mancava, que um dia deixou de ir a escola, pois ninguém o conhecia e ninguém sabia quem ele era, portanto não era interessante saber o que ele tinha se ele era ninguém.
Mas quando voltou para a escola, mesmo que ninguém soubesse quem ele era, agora todos sabiam que ele era o menino que andava de andador. Mas tinha mais um porém, o menino que andava de andador não conseguia ir para a escola sozinho, precisava de ajuda. Ajuda para carregar a mochila com o material escolar. Diante de tal situação, sua mãe foi a guerreira que ele precisava, foi uma ajuda muito mais que necessária, foi sua companheira e o acompanhava todos os dias, na entrada e na saída, indo e voltando da sala de aula, carregando sua mochila. Até que formavam um belo par, mãe e filho, mesmo ninguém sabendo seus nomes, eram conhecidos como o menino que andava de andador e a mãe do menino que andava de andador.
A mãe não se incomodava quando se referiam a ela como a mãe do menino que andava de andador, mas a incomodava o fato de ninguém saber o nome do seu filho e ele ser conhecido, na grande escola pública na qual estudava, por um aparelho que lhe rendeu um apelido: o menino que andava de andador.
Na clínica em que fez fisioterapia, o menino que andava de andador nunca foi mencionado como o menino que andava de andador. Na clínica, o menino que andava de andador não era só mais um menino. Na clínica, ele sempre foi chamado pelo nome e não pela sua condição, pois assim como ele, outros também estavam passando por um período de restabelecimento da saúde. Não importa se usasse tipoia, muletas, cadeiras de rodas. O que importava realmente, era quanto tempo seria necessário para que se voltasse a normalidade, que se recuperasse a saúde. Todos eram tratados e conhecidos por seus nomes e não por sua condição. Então para o menino que era só mais um menino com uma lesão no tornozelo direito e depois passou a ser conhecido como o menino que andava de andador, ser chamado e reconhecido pelo seu nome, era uma vitória e um alivio, de não pertencer ao anonimato ou à classe do “apenas mais um”.
Dias se passaram, semanas se foram e depois de dois meses, o menino que andava de andador, não precisou mais do andador, e a presença da mãe do menino que andava de andador já não era mais necessária. O menino que andava de andador já conseguia andar sozinho, sem a ajuda do andador e sem a ajuda de sua mãe carregando a mochila.  Mas ainda sentia dor e ainda mancava. Mas agora o menino que andava de andador não era mais só mais um menino ou o menino que andava de andador. Agora era um menino que tinha um nome. E o nome do menino que antes era só mais um menino e que depois passou a ser o menino que andava de andador, esse menino se chama Heitor.

É isso, espero que tenham gostado e estou aberta a responder qualquer pergunta que gostariam de fazer! 
Eu tinha muitas fotos do Heitor, desde quando a doença começou, passando pela cirurgia e depois fisioterapia e recuperação. Mas infelizmente perdi meu celular e com ele se foram todas as fotos! Não lamento pelo celular, mas pelas fotos que jamais irei recuperar! Então, tive que pegar uma imagem da internet para ilustrar o conto!

35 comentários:

  1. Uau, Sophia! Você me emocionou aqui. Imagino o que sentiu, na condição de mãe. Mas nosso Deus é maravilhoso e nos faz ter forças até então desconhecidas, pelos nossos filhos. Que guerreira! Aliás, guerreiros, porque imagino o quanto a situação exigiu do caráter do Heitor também.
    Que essa fase difícil seja apenas o caminho de grandes vitórias e alegrias na vida de vocês dois, minha amiga! ❤❤

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    1. Ah amiga! Superamos essa fase, mas existem outras por vir e vamos superar com certeza. Esse foi o pior momento da minha vida desde que me tornei mãe. Ver meu filho sofrendo e não poder fazer nada, apenas esperar pelos procedimentos médicos e aguardar o resultado. Graças a Deus que deu tudo certo, que dos males o dele não foi tão grave e tudo se resolveu. Já está bem, não sente dor, consegue se movimentar bem e brincar e aos poucos tudo está voltando a normalidade! Muito obrigada pelas suas palavras! Nosso encontro, acredito que foi destino e estou muito feliz de ter encontrado vc nesse caminho! Bjo e tudo de bom!

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  2. Oi Sofia, minha primeira vez aqui no seu blog.
    Fiquei tão emocionada com seu conto! Senti sua dor como se fosse a minha, pois já passei por alguns percalços com meu filho mais velho e tive um pai ausente e que como seu marido se jogou nas drogas e na bebida abandonando sua família. Que Deus lhe dê muita força para continuar em sua caminhada e que ele possa sempre lhe confortar em seus momentos difíceis. Toda mãe tem uma guerreira dentro de si. E feliz do Heitor por ter você como mãe. Bjus
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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    1. Oi Lia! Muito obrigada pelas suas palavras! Nós mães somos todas guerreiras, pois suportamos muito em prol do bem estar dos nossos filhos! Ainda bem que o pior já passou, estamos em uma nova fase, e tudo está voltando a normalidade. Muito obrigada e que Deus abençoe vc e sua família! Amei conhecer seu blog, fui lá dar uma espiada, é lindo e já estou seguindo! Bj e sucesso!

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  3. Oi Sofia!
    Que texto incrível! Tão bem escrito e muito emocionante. Não vou nem dizer que entendo, pois não sou mãe e nem pretendo tão cedo. Porém, posso imaginar como deve ter sido.
    Desde que nasci meu pai nunca foi presente, sei que teria sido mais fácil para minha mãe, mas guerreira como é, nunca senti falta dele. Parece meio frio, mas é a verdade.
    Muitoooo amor para você e seu filho!

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    1. OI Catrine! Bom saber que a falta de presença dele não afetou sua vida, pois esse é meu maior receio em relação ao Heitor. Mas já são 12 anos de ausência e percebo que, por mais que sinta falta daquilo que nunca teve, não se mostra revoltado pela situação. Muito pelo contrário, ele tem muitos planos futuros! Muito obrigada por comentar e fico feliz por ter gostado! Bj

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  4. Uau!
    Que texto emocionante. Não sou mãe ainda mas me identifico pois sou fisioterapeuta e tenho vários pacientes e vejo o drama de suas mães, esposas, filhos.
    E mesmo que desanime em muitos momentos espero que continue encontrando forças pra seguir.
    Um bjo grande!

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    1. Oi Camila! Até que enfim tudo acabou, o pior já passou e estamos bem! Foi um longo período, mas já acabou! Sua profissão é muito linda, parabéns pelo seu trabalho e obrigada por comentar! Fico feliz que tenha gostado! Bj

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  5. Olá, Sophia.
    O texto é realmente muito lindo, ainda mais por ser um relato pessoal. Fico feliz que você e o Heitor tenham superado essa fase e desejo força à vocês para superarem as próximas.
    Parabéns por passar por esta barra sozinha!

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    1. Obrigada Ana! Passamos pelo pior, mas já passou e agora tudo está bem! Fico feliz que tenha gostado e obrigada por comentar! Bj

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  6. Sofia, realmente seu texto conseguiu mexer na alma da gente. Essa experiencia se encaixa em tantos momentos em que nosso mundo parece desabar, e que perante os outros somos apenas "mais um". Muitas pessoas desaprenderam a olhar o próximo como alguém que quer ser amado, que tem seus problemas, nos tornamos invisíveis. Voce é especial e Heitor tb.

    *☆* Atraentemente *☆*

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    1. Amei suas palavras e elas trazem uma verdade cruel, realmente não somos vistos mais, a não ser que sejamos causa de algum escândalo, mas nossa essência, ninguém mais vê, somos realmente invisíveis. Que bom que gostou e muito obrigada por comentar! Somos todos especiais, pois somos únicos! Bjoo

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  7. A escrita é sempre um meio de escape para mim também. Sempre que preciso desabafar, eu prefiro escrever, nem que seja para rasgar a filha ou deletar o arquivo depois. Gostei do texto, ainda mais por saber que se trata, quase que na sua totalidade, de um fato real.

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    1. escrever ajuda mesmo, colocar no papel o que nos angustia, traz alivio! Fico feliz em saber que gostou Beatriz! Muito obrigada por comentar! BJ

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  8. oi, tudo bem?
    Gostei do seu texto.
    na vida acredito que todos temos alguma fase difícil e o importante é sempre continuar lutando :)
    Que pena que perdeu seu celular :/
    Bjs

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    1. Uma pena mesmo, até achei que poderia recuperar, já que não tinha muito valor, mas não aconteceu! Mas já passamos está fase e estamos bem! Que bom que gostou e obrigada por comentar! Bj

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  9. Fez muito bem em desabafar ao escrever um conto e gostei muito de ver a maneira como optou fazer isso, conseguiu transmitir seus sentimentos e mostrar a realidade desse menino e do mundo em que vivemos, pois não é apenas com Heitor que isso ocorre. Vale a reflexão para todos.
    Gostaria de te fazer uma crítica construtiva e leve ela numa boa, diminua um pouco a repetição de frases, mas compreendi porquê fez isso.

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    1. Oi Amanda, a repetição tinha um propósito e que bom que entendeu! Fico feliz que tenha gostado e obrigada por comentar! Bj

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  10. Sofia que história em menina, uma superaçãoe tanto, nnãosabia qque você escrevia ttão bem e fiquei encantada ésempre bompoder desabafar .

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    1. Oi Morgana! Fico muito feliz que tenha gostado! Muito obrigada por comentar! Bj

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  11. Olá!
    Emocionante o texto! Que bom que através da escrita você pode desabafar um pouco. Imagino como passar por tudo isso foi difícil. Mas que bom que agora o Heitor não precisa mais de andador. E que pena você ter perdido as fotos. Todos passa por momentos difícil, não podemos parar de lutar e ter esperança. Desejo tudo de bom! Beijos'

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    1. Obrigada Day! Já passou sim e estamos bem! Também lamento muito as fotos, mas fazer o que? Que bom que gostou e obrigada por comentar! Bj

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  12. Olá Sofia, tudo bem?

    Que história de superação é essa menina? Fiquei encantado, o texto é emocionante, fico feliz que através da escrita você pode desabafar um pouco. É um grande exemplo, uma grande reflexão para todos!
    Bjus

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    1. Obrigada! Fico feliz que tenha gostado! Foi um período difícil, mas já passou! Muito obrigada por comentar! bj

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  13. Olá!
    Parabéns pelo conto!
    E mais incrível é saber que essa história de fato aconteceu e que o Heitor conseguiu superar os obstáculos da vida. Uma grande inspiração! =)
    Bjss

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    1. Oi Andrea! Foi difícil, mas superamos! Agora está tudo bem1 Que bom que gostou e obrigada por comentar! Bjo

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  14. Primeiro, parabéns pelo texto. Bem elaborado e preciso. É uma história e tanto, me vi mergulhada em seu texto e em cada situação narrada. Cada momento de luta também faz reviver a esperança é que bom que ela permaneceu com você para ver a evolução do Heitor.
    Bjim!
    Tammy

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    1. Ah, obrigada! Foi uma luta mesmo, mas vencemos e agora tudo está bem! Que bom que gostou e obrigada por comentar! Bj

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  15. Caramba sophia! Que texto lindo! Parabens pela coragem de abrodar um tema tao delicado e por tê-lo feito se forma muito bonita! Espero ler mais contos seus!!!

    Att,

    Tiago Valente (http://avidalida.blogspot.com )

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    1. Obrigada Tiago! Esse foi o primeiro que publiquei e poder ser que venha outros, mas sem previsão ainda! Que bom que gostou e obrigada por comentar! Bj

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  16. Que belíssimo texto. Nos faz refletir sobre ações da vida. Adorei lê-lo e ver situações tão tristes, escrito em belas palavras. Espero mais contos por aqui!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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    1. Fico feliz que tenha gostado Carol e espero em breve postar mais! Obrigada por comentar! Bj

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  17. que texto lindo, apesar de triste... :(
    há tantos Heitores por ai,anônimos, sofrendo com a falta de pai, passando por tantos problemas, sendo tão pequenos... invisíveis numa sociedade doente...

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    1. Isso mesmo Maria Valéria! Fico feliz que tenha gostado e obrigada por comentar! Bj

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  18. Nossa que texto lindo! O Heitor é um exemplo de garra, força e coragem. Fiquei meia hora pensando em tudo o que aconteceu! Muita força para suportar.
    Bj e Sucesso!

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